
Ansiedade
Os transtornos de ansiedade compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Sendo o medo uma resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação ou ameaça futura.
Os transtornos de ansiedade se diferem entre si nos tipos de objetos ou situações que traduzem medo, ansiedade ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada. Eles podem ser diferenciados pelo exame detalhado dos tipos de situações que são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos pensamentos ou crenças associados.
Como os indivíduos com transtorno de ansiedade em geral superestimam o perigo nas situações que temem ou evitam, a determinação primária de quanto o medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção é feita pelo clínico. Muitos dos transtornos de ansiedade se desenvolvem na infância e tendem a persistir se não forem tratados.
Seja a sua dificuldade um estresse natural da vida, ou um quadro intenso como transtorno de pânico, ansiedade social, ou ansiedade generalizada, o tratamento pode ser muito resolutivo.
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Depressão
A depressão é caracterizada por um estado de falta de ânimo e tristeza que se apresenta na maior parte dos dias e na maior parte do tempo, mas não é aquela tristeza comum que você facilmente identifica a causa. Ela é mais parecida com um vazio, com uma falta de sentimentos, um desinteresse pela vida. Este estado prolongado de tristeza causa prejuízos em muitas áreas da vida, afeta a forma como pensamos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre nosso futuro. A pessoa deixa de agir e passa a desenvolver cada vez menos as suas tarefas, o indivíduo com depressão ainda enfrenta muito preconceito, pois a depressão ainda é um transtorno mal compreendido, muitos confundem com preguiça ou má vontade, invalidando o sofrimento do doente e gerando nele mais tristeza, frustração, vergonha e evitação.
A causa da depressão é multifatorial, não existe um único motivo isolado como causa. O que existem são fatores predisponente (quando o sujeito tem uma predisposição para desenvolver o transtorno) e fatores precipitantes (gatilho, um acontecimento que colaborou para a apresentação do episódio).
A boa notícia é que a depressão é um problema que tem tratamento, o campo da psicoterapia tem muitos recursos para mudar esse quadro.
Relacionamentos
Desejamos ter bons relacionamentos, seja com um parceiro/a, com a família, com amigos ou no trabalho... Mas nem sempre é fácil. Em alguns casos as emoções podem parecer atrapalhar, mas na verdade ter emoções é o que nos torna humanos e relacionáveis. Felizmente, há muitas coisas que podemos aprender sobre nós e sobre os outros, as quais podem nos ajudam a construir bons relacionamentos. Efetividade interpessoal, ou habilidade nos relacionamentos, envolve uma série de micro-habilidades que, muitas vezes, não aprendemos na vida, até que fazemos uma boa psicoterapia. Você pode crescer muito nos relacionamentos.
Luto
A vida nos faz vivenciar experiências que podem causar muita dor e sofrimento, como a morte de alguém querido.
Quando perdemos alguém, inicia-se o processo de luto que é marcado a partir da ruptura de uma relação significativa. A morte de alguém especial marca o inicio de uma nova forma de se relacionar, não precisa ser encarada como o fim da relação, pois quando alguém que amamos parte, ele continua a viver em nossas memórias, então, uma nova forma de se relacionar começa a ser construída.
Viver o processo de luto nos ajuda a construir essa nova relação, até que a dor dê lugar à memória e traga boas lembranças.
A principal meta da terapia perante uma situação de luto é servir como facilitadora no processo de readaptação.
Regulação Emocional
Todos nós vivenciamos emoções de vários tipos e tentamos lidar com elas de maneiras tanto eficazes quanto ineficazes. O verdadeiro problema não é sentir ansiedade, e sim nossa capacidade de reconhecê-la, aceitá-la, usá-la quando possível e continuar a funcionar apesar dela. Sem emoções, nossas vidas não teriam significado, textura, riqueza, contentamento e conexão com outras pessoas. As emoções nos lembram de nossas necessidades, nossas frustrações e nossos direitos, nos levam a fazer mudanças, fugir de situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos. Ainda assim, há muitas pessoas que se sentem sobrecarregadas por suas emoções, temerosas dos sentimentos e incapazes de lidar com eles por acreditar que a tristeza e a ansiedade impedem um comportamento efetivo. A psicoterapia é muito útil para ajudar as pessoas a lidarem de maneira mais efetiva com suas emoções.
Obsessões e Compulsões
Algumas pessoas podem sofrer com pensamentos, impulsos ou imagens indesejadas que invadem a consciência e geram desgaste e sofrimento, muitas vezes com a necessidade de fazer rituais ou compulsões para ter algum alívio. Essas dificuldades podem refletir, por exemplo, em medos de contaminação, dúvidas e necessidades de verificação, preocupação muito grande com ordem/simetria/exatidão, pensamentos assustadores (de violência, blasfemos ou de sexo). São dificuldades que geram sofrimento pessoal e costumam impactar a família. Essas dificuldades podem configurar o transtorno obsessivo compulsivo, cujo tratamento promove
resultados marcantes.